terça-feira, 30 de setembro de 2014
Check list da redação
Roteiro "pretinho" básico
Tudo na vida é uma história. A vida é uma história que está sendo contada no presente. Necessariamente, você terá sempre os seguintes elementos:
- Espaço (onde?)
- Tempo (quando?)
- Personagem (quem?)
- História (o quê?)
- Trama (como?)
Cuide para que esse pequeno roteiro seja cuidadosamente preenchido numa folha de papel de rascunho antes de qualquer exercício de preparação para a prova de redação. Ainda que não seja uma narrativa, você sempre terá que explicar direitinho quem, o quê, quando e como, ou seja, o famoso "lead" no jargão jornalístico.
Cuide para que, na sua vida, você também tenha as respostas justas para o esquema básico de uma boa narração. Mesmo que você não coloque cada minuto do seu dia no papel, você não terá chance de reescrevê-lo novamente. Portanto, "escreva" direito!
quinta-feira, 25 de setembro de 2014
Amores literários
Na primeira vez que tentei ler Zygmunt Bauman, desisti. Era consistente demais.
No livro "Amores Líquidos", ele explica de inúmeras formas inteligentes e maravilhosas o que é o amor, ou melhor, o que é a sensação de amar... porque tudo não passa de sensações, estímulos mentais que criamos dentro de convicções voláteis.
Diz assim Bauman: "é exatamente isso que faz o amor: destaca um outro de 'todo mundo', e por meio desse ato remodela 'um' outro transformando-o num 'alguém bem definido'"... e por aí vai...
Amar é "esperar que alguma coisa aconteça", diz o filósofo.
"Concordar com uma vida vivida, da concepção ao desaparecimento, no único local reservado aos seres humanos: aquela vaga extensão entre a finitude de seus feitos e a infinidade de seus objetivos e conseqüências".
Incrível como as palavras são maduras e soberanas na arte de explicar o que é inexplicável: o amor.
Excitante como se pode usar um texto para dizer algo mais do que repetido, ainda guardando uma nova significação e uma grande relevância.
"O que se propunha/ansiava/esperava ser um abrigo (talvez o abrigo) contra a fragilidade revela-se sempre como a sua estufa..." escreve Bauman.
Para mim um texto tem sempre esse ar imprevisível, uma dissimulação do ser e do não ser, essa dualidade intrínseca à natureza humana. O que parece ser nunca é e que é, logo, logo logo, vai deixar de ser. E vamos caminhando deixando marcas indeléveis do desapontamento com a vida e do deslumbramento com as palavras que brotam de nossas tristezas e infelicidades.
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terça-feira, 23 de setembro de 2014
Argumentos e referências - a força do texto
Escrever bem não é apenas tirar boas ideias da cabeça, mas referenciar. Usar referências como argumentos é a melhor maneira de sustentar a sua tese. Vejam o texto abaixo:
Como candidata à reeleição, a presidente Dilma Rosseuff disse que vai fazer o que a presidente inviabilizou - ou pelo menos retardou. Quatro anos atrás, Dilma disse que iria massificar a banda larga no Brasil. A promessa de campanha da candidata foi renovada agora. Para o segundo mandato, Dilma defende fortalecer a Telebrás e criar uma infraestrutura de rede no Brasil, exatamente o contrário do que fez em seu governo.
quarta-feira, 17 de setembro de 2014
Concentração e sabedoria
terça-feira, 16 de setembro de 2014
Curso rápido de redação!

segunda-feira, 15 de setembro de 2014
Era para perder
Escrever com emoção pode ser um perigo. Os pensamentos atropelam o teclado e, quando a gente viu, já está tudo lá, redondinho, mas um tanto raivoso. Emotivo. Este texto eu escrevi quando o Galvão Bueno fazia os comentários inúteis sobre a surra que o Brazil levou dos alemães. Saiu assim, como um suspiro. Ou um desabafo. Não, não foi um arroto. Durou mais tempo essa catarse de colocar para fora o: "por que eu não fui me trancar no banheiro e chorar?". De jeito nenhum. Era o que tinha que ser. E eu externalizei isso em 30 minutos. As lágrimas ainda não haviam secado... talvez nem começado. A dos outros. Eu poupei as minhas de caretas também inúteis.
Escrever tem essa virtude: canaliza-se as emoções para uma pseudo verdade. Pseudo porque é a sua verdade, que, quando compartilhada, pode-se encontrar com a verdade do outro e fazer sentido.
Para quem investe nas técnicas de redação discursiva, para quem aprende a usar contrastes, aliteração, exageros, e outras figuras de linguagem presentes neste artigo, a vida faz mais sentido do que a de sermos meros espectadores de circos milionários com atores de quinta. A gente pode enfim dizer: bem feito!
Leiam o artigo. Escrevam. Façam. Sentido.
http://congressoemfoco.uol.com.br/opiniao/forum/era-para-perder/
1º Colocado no Concurso de Consultor Legislativo da Câmara dos Deputados
“O curso preparatório para o concurso da Câmara-Consultor Legislativo, realizado com a professora Elizabeth Veloso no curso Degraus, forneceu o instrumental necessário para exaurir as disciplinas contempladas no edital e enfrentar com segurança as provas objetivas e discursivas. As aulas e o material disponibilizados foram abrangentes e precisos, contribuindo imensamente para a aprovação”.
Guilherme Pinheiro
Guilherme Pinheiro tomará posse em breve! Parabéns Guilherme!
Importantes jogadores ficaram de fora da "Copa " para uma vaga no recente concurso de Consultor Legislativo da Câmara dos Deputados. Simplesmente, bateram na trave das provas discursivas. Foram sumariamente eliminados. Sem chance nos recursos. Terão que esperar mais dez anos por uma nova chance. Mais do que a classificação, a prova dissertativa pode ser a diferença entre estar nas primeiras posições na linha de largada, ou seja, na primeira fase, ou "primeiro tempo do jogo", ou simplesmente ser expulso no segundo tempo.
O curso de redação é treinamento obrigatório para quem quer entrar em campo sabendo que não vai levar cartão vermelho. É o conjunto de habilidades, e o ótimo resultado em todas as etapas, que garantem a aprovação!
Nova turma do curso de redação - no alvo!
Retórica, estilística ou pragmática?
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Sensações X Emoções 1
Como passei no concurso da Consultoria da Câmara
Das poucas certezas que eu tenho na minha vida - em que vivi 45 anos, mas parece que foram 80 - uma delas é que nada é por acaso. E a outra é: seja sempre boa! Com qualquer pessoa, em todas as ocasiões, sem nenhum interesse.
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