segunda-feira, 15 de setembro de 2014
Era para perder
Escrever com emoção pode ser um perigo. Os pensamentos atropelam o teclado e, quando a gente viu, já está tudo lá, redondinho, mas um tanto raivoso. Emotivo. Este texto eu escrevi quando o Galvão Bueno fazia os comentários inúteis sobre a surra que o Brazil levou dos alemães. Saiu assim, como um suspiro. Ou um desabafo. Não, não foi um arroto. Durou mais tempo essa catarse de colocar para fora o: "por que eu não fui me trancar no banheiro e chorar?". De jeito nenhum. Era o que tinha que ser. E eu externalizei isso em 30 minutos. As lágrimas ainda não haviam secado... talvez nem começado. A dos outros. Eu poupei as minhas de caretas também inúteis.
Escrever tem essa virtude: canaliza-se as emoções para uma pseudo verdade. Pseudo porque é a sua verdade, que, quando compartilhada, pode-se encontrar com a verdade do outro e fazer sentido.
Para quem investe nas técnicas de redação discursiva, para quem aprende a usar contrastes, aliteração, exageros, e outras figuras de linguagem presentes neste artigo, a vida faz mais sentido do que a de sermos meros espectadores de circos milionários com atores de quinta. A gente pode enfim dizer: bem feito!
Leiam o artigo. Escrevam. Façam. Sentido.
http://congressoemfoco.uol.com.br/opiniao/forum/era-para-perder/
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