domingo, 31 de maio de 2015

3 regras de ouro para escrever sua redação de concurso



A dica de hoje parece óbvia, mas é aí que a maior parte dos candidatos dançam. O objetivo deste post é ser curto e direto. Então, vamos lá:

Regra número 1:
Saiba do que você está falando. Leia,estude, anote informações sobre o que tema que você vai escrever. Como não dá para fazer isso na hora do prova, faça a sua cartela de temas e torne a leitura um hábito diário.

Regra número 2
Planeje antes de escrever. Aredação começa a ser escrita na sua cabeça. O primeiro passo é definir o tema. Então, siga para o subtema, ou seja, delimite o tema. Em seguida, reúna as ideias que precisa para defender sua tese.
1)                 Tema:
2)                 Delimitação do tema:
3)                 Argumentos
4)                 Conclusão
Regra número 3
Capriche no começo e no fim. Dedique alguns minutos para a introdução, cujo objetivo é causar impacto. Escolha uma frase impactante, pode ser uma declaração, uma citação, um pergunta, uma poesia. Tudo isso pode ser ensaiado. No final, link com algo que disse na introdução: soa inteligente, coerente, coisa de especialista. 

Essas regras são básicas em qualquer manual de redação. Veja no vídeo abaixo como fazer uma busca avançada no Google. 

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Seis perguntas básicas para sua redação para concurso


"O estilo nada mais é do que a ordem e o movimento postos em seu pensamento".
Conde de Buffon

Um texto é basicamente formado por perguntas e respostas? Algum duvida? O jornalismo traz isso como regra básica: é o chamado lead. É a pirâmide invertida. Vamos às perguntas:
1) O quê?
2) Quem?
3) Quando?
4) Onde?
5) Como?
6) Por quê?


Será que isso se aplica a tudo? Vejamos: trabalho escravo, economia digital, recessão, corrupção, novo código civil, aquecimento global... No texto descritivo do jornalismo, essa receita é infalível. No modelo para concurso público, vamos fazer uma breve adaptação:
1) O que eu quero dizer? Defina com precisão o seu tema! Quanto mais específico, melhor.
2) Como eu vou dizer? Estabeleça uma direção: neutro, parcial,  direita ou esquerda.
3) Quais os argumentos que eu vou usar? Selecione quatro ou cinco argumentos.
4) Que linguagem eu vou usar, mais coloquial, mais técnica, mais específica? Seja sempre fiel ao seu estilo, sem rebuscamento.
5) Que estilo eu vou usar? Dissertativo, com defesa e refutação de pontos de vista, é sempre o melhor.
Na sua introdução, faça um grande resumo do que vai dizer, conte a sua historinha, para depois explicá-la em seguida. Direto, invertido, claro. Até o grande final, onde você volta ao começo, com outras palavras. Não deixe de concluir de maneira genérica e elegante. A última impressão é a que fica!


quinta-feira, 28 de maio de 2015

Ministério das Comunicações: concurso 2015, nível médio e superior - informações

Encarregado de elaborar a Política de Telecomunicações no Brasil, o Mnistério das Comunicações deverá promover concurso público para preenchimento de vagas ainda neste ano. Há informações de que serão 187 vagas de lotação exclusiva em Brasília/DF.

Ministério das Comunicações 2015
Prepare-se para o concurso do Ministério das Comunicações

O processo para realização do certame foi lançado há mais de um ano e deverá ser ultimado em breve. A expectativa é que o pleito seja aprovado e que o concurso possa ser realizado ainda em 2015.

Com vagas para  nível superior, segundo a assessoria de imprensa do órgão, haverá oportunidades para  profissionais com formação geral e específica em áreas como administração, economia, ciências contábeis, estatística, arquivologia, entre outras.

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Ampla defesa e contraditório - relativize os argumentos na sua redação de concurso



A dica do dia vai para a necessidade de se observar o lado dual da vida. Nem tudo é o que parece. E nem tudo parece ser o que realmente é. Vejam por exemplo, essas duas matérias sobre banda larga nas escolas. Uma, foi feita pelas empresas de telecomunicação, é um programa importante do governo. A íntegra do texto segue abaixo. E, no link, um vídeo sobre internet e educação – aliás, um tema imperativo para todo concursando!

Argumentos para dissertação em concurso



A outra matéria é jornalística. Admite que, sim, as escolas estão conectadas. Mas nem tanto. A velocidade é tão baixa que o resultado a gente já sabe: Internet ruim é pior que pizza ruim: não dá para encarar. Acesse o link e, com base nesses dois textos, dá para ter um retrato fiel dessa realidade: quantidade não é qualidade! Esse já seria um bom começo para a sua redação.

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Escrever é... ser pragmático - 10 dicas para uma redação saudável!

Estou inscrita num site que se chama "escritor fenomenal". Nunca abri um único email, mas imagino que o conteúdo deve ser bem interessante! Tudo bem que este conceito é absolutamente relativo. Para um amigo que faz dinheiro com internet, interessante é tudo que tenha, no máximo, 15 linhas. Se for vídeo, tanto melhor. Brasileiro tem preguiça de ler, é um bordão. Mas o tempo é o que realmente nos mantém longe das bibliotecas...
Hoje nós vamos começar uma nova linha de ensino: dicas do dia. Mesmo que falhe um dia ou outro, o objetivo é trazer algo breve, pontual, que aos poucos comece a fazer sentido e diferença no seu modo de escrever.
E vamos começar com o sumário de um livro muito interessante: "Superdicas para escrever bem", de Edna Perrotti, editora Saraiva. É hora de sermos super-pragmáticos. Ninguém aqui quer ser um escritor fenomenal. Ser um servidor público eficiente já está de bom tamanho!

Seguem algumas das dicas de Edna, muitas já relacionadas neste blog:

1) Escreva de uma vez! Comece!
2) Expresse o que você pensa.
3) Cuide dos argumentos.
4) Una com elementos apropriados.
5) Pense no destinatário.
6) Consulte o dicionário (esta é bem dificil!).
7) Considere o objetivo ao escrever.
8) Planeje o seu texto.
9) Disponha de bons argumentos.
10) Enfatize, mas não seja redundante.

Discordo de quem te disse que escrever é dom! Escrever é prática! Comece já e me envie seus comentários!

terça-feira, 19 de maio de 2015

Nomes escalafobéticos (estrambóticos ou afolozados)

Hora de relaxar! Compartilho mais um maravilhoso post do meu amigo Jairo Luis Brod. Para mostrar que não há limites para a curiosidade humana.
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"O nome é, em certo sentido, a própria coisa; dar nome às coisas é conhecê-las e apropriar-se delas; a denominação é o ato da posse espiritual."

(Miguel de Unamuno)






Muitos nomes estranhos devem ser simples erros de cartório, originados pela confusão auditiva que se instala de um e de outro lado do balcão. Os pais ditam o nome do pimpolho e o escrivão o registra com outro bem diferente. A mãe e o pai repetem o nome várias vezes, numa  enjoativa gradação ascendente. O oficial do cartório, sem entender nada, pergunta e repergunta qual é mesmo o nome do rebento? Imagine a cena: o servidor se levanta da mesa e aproxima cada vez mais o ouvido dos dois pais, não acreditando no que suas sacrossantas orelhas estão ouvindo! A situação se aclara quando o pai, num tom acima dos 90 decibéis, embolado com o pátrio poder que a lei lhe faculta, resolve a parada: já falei!, já falei! E aí, de fato, ficou: Já Falei dos Santos. E a paz naquela freguesia notarial volta a ser como dantes no quartel de Abrantes.

Pode ser também que ocorra mistura de nomes estrangeiros com nomes brasileiros, gerando um monstrengo que atenderá pelo nome de Maiquel Jéquisson da Costa ou de Má Dona Oliveira. Há aqueles nomes, ainda, que atendem a anseios não muito claros de seus genitores: seja por aflorarem de algum escaninho da alma, seja por refletirem sentimentos de inferioridade. Neste caso, podemos estar diante de um novo tipo de Síndrome, a que poderíamos chamar de Síndrome da Compensação Onomástica, rss.

Vamos, sem mais delongas, aos nomes estranhos já registrados em cartório. "Estranhos" é "Pinto" perto das aberrações que se verão a seguir. São verdadeiros atentados à honorabilidade alheia. Constituem, na verdade, bullyings em forma de nome. Nem apelidos conseguiriam intento tão danoso. Preparem os ouvidos:

Aberta Demais De Oliveira

Abias Corpus Da Silva

Ácido Acético Etílico Da Silva

Afília Demaria De Nazaré

Ambrísia Estilingue Morretes

Ana Baiana Meleva Daqui Pratinhos

Antonio Donizete Bobo

Antonio Manso Pacífico De Oliveira Sossegado

Antônio Morrendo Das Dores

Antônio Veado Prematuro

Barrigudinha Seleida

Benvindo Viola

Carabino Tiro Certo

Chevrolet Da Silva Ford

Colapso Cardíaco da Silva

Defuntina De Souza Cruz

Delícia Costa Melo

Deuzivaldo Ferreira

Elvis Presley Da Silva

Eraldonclóbes Souza

Espere Em Deus Mateus

Falidora Da Fortuna Dopai Ramiro

Faraó do Egito Sousa

Finadina de Souza Cruz

Flávio Cavalcante Rei da Televisão

Francisco Zebedeu Sanguessuga

Himineu Casamenticio Das Dores Conjugais

Inocêncio Coitadinho

Jafa Lei Dos Santos

Janeiro Fevereiro de Março Abril

Jean Claude Van Dame Da Silva

João Sem Sobrenome

José Catarrinho

Josefina Grosso

Jotacá Dois Mil e Um

Júlio Santos Pé-Curto

Juvenalda Datia Gulosa

Letsgo Daqui

Maiquel Edy Marfy

Manuel Sola De Sá Pato

Maria Bastarda Dequem

Maria Da Boa Morte

Maria Do Bom Despacho

Maria Panela

Maria Tributina Prostituta Cataerva

Mariana Daxana Laranjal

Maycom Géquiçom

Necrotério Pereira Da Silva

Pernilonguildo Tentofaz Furão

Piá Motel Das Dores

Produto do Amor Conjugal De Marichá E Maribel

Remédio Amargo

Rolando Caio da Rocha

Rolando Escadabaixo

Safada Da Sogra Vitorina

Safira Azul Esverdeada

Salvador Das Dores

Sextavado Obtusângulo Reto

Simplício Simplório Da Simplicidade Simples

Tobiniana Matusquela

Última Delícia do Casal Carvalho

Um Dois Três de Oliveira Quatro

Vanessa Cachorroski

Vicente Mais Ou Menos de Souza

Vitor Hugo Tocagaita

domingo, 10 de maio de 2015

Todo dia é um bom dia para escrever!

O que domingo tem a ver com estudos, a gente já sabe! Mas vamos lá, Dia das Mães é dia de estudar ou pode pausar? Minha resposta: domingo está para estudar assim como mãe está para escrever. Então, mãos à obra, com ou sem atraso, faça o seu exercício de redator da prova dissertativa do ano escrevendo uma homenagem para a sua mãe. Pode ser uma carta de amor, um documento científico, um moção de apoio ou um ato de desagravo. Só não vale dizer apenas: "eu te amo". Isso também. Mas exercite não apenas o escritor, ou concurseiro que existe em você, mas também o filho. Pode até escrever: "minha receita para passar no concurso". E blá, blá, blá.  Inspirem-se neste maravilhoso livro de Guto Lins. Vejam abaixo a minha homenagem ao Dia das Mães. Porque essa também sou eu! Com muito prazer! Escreva na batida do seu coração! Escreva todos os dias! Escreva a redação da sua vida! Escreva a sua vida na sua redação!
E Feliz Dia das Mães, concurseiras!





"Família. Palavra que assusta. Que parece grande. Que é, na verdade, gigante. Parece mulher, mas que no fundo é um caminhão de gente. Homem, mulher, filho, tudo junto. Imagina alguém que se chame “Família”? Sr. Família? Ou seria Sra. Família? Qual seria o  apelido? Fá? Lia? Familiazinha é pejorativo. Não cabe diminuir a família. Familhão é o cara que ganha na megasena. E faz um milhão.

Família não admite um único significado. É o começo de tudo. Mas também meio e fim. É o zigoto, quem pulou a aula de biologia? Somos todos girinos da mesma família, uma senhora doce como o orvalho e que se expande como o acordeão. A família é mãe. É ela o esteio, é ela o 0, da combinação 0 e 1. Não sei se as palavras “mãe” e “família” se confundem, e pode até haver família sem mãe, mas coitada dessa família.

Uma família sem mãe não conhece o amor, é como celeiro sem feno, cálice sem vinho, paraíso sem arco-íris, ou computador sem internet.
Mãe é tudo. Eu sei: sufoca, perturba, tira a paz da gente, não é Enzo!!!???, mas uma mãe está para uma família feliz assim como azeitona está para uma empada. É a diferença entre o sol e a chuva, o verão e o inverno. A noite e o dia.

Famílias, honrem as suas mães!
Mães, honrem as suas famílias!
Entendam que seus filhos nunca crescerão e zelem por eles até o final dos seus dias. Não esperem o seu dia de Mãe acabar, assim como após a noite vem o dia, e assim por diante. Mãe não se aposentada. Não tira férias. Mãe não se cansa. Nem descansa! Mãe atira a flecha e a agarra lá na frente com a mão, como diz Khalil Gibran no maravilhoso poema "Filhos". Não existe o sétimo dia para as mães. A gente tem que fazer e refazer o mundo todo santo dia.
Filhos, tenham inveja da sua mãe, pois mirem-se no exemplo dela. Não queiram ser como ela. Mas melhores!
Temam a sua mãe!

Amem, ainda que odeiem, a sua mãe!
Odiar e repelir a sua mãe faz parte do rompimento do cordão umbilical que você fará pelo resto da sua vida, para criar a sua própria identidade. Pode sentir raiva da mãe. Mágoa. Repulsa. Isso é ter maturidade para separar o amor dos outros sentimentos mesquinhos e criar o seu próprio Eu. Bem vindos ao mundo real! Mãe machuca, mãe erra, mãe grita, mãe pisa na bola. Mas o filho continua amando, e assim a gente aprende o valor da palavra “perdão”.
A gente entende o que é “dedicação”. A gente descobre que a “gentileza” é a prima mais próxima da mãe e o “servir” é o senhor do seu templo. A gente vive a dualidade da vida na figura da nossa mãe: amar e odiar? Não? Sejamos evoluídos: amar e perdoar! Renunciar agora, para ganhar ali na frente!

Tem mãe que não ama seus filhos... porque não ama a si mesma.
Sim, porque, entre todas as lições, a que melhor pode dar uma mãe a seus filhos é: ame a si mesmo! Ame o seu ser e seja o altar da sua igreja: ricos em amor, férteis na doação, filhos da dádiva, senhores e senhoritas do divino! E aqui, advogando em causa própria, digo: filhos, vivam e deixem suas mães viverem. Não esperem delas apenas o seu suor e as suas lágrimas, mas assistam felizes uma revoada de pássaros todas as manhãs. Mãe não cai no precipício. Ela voa! E, se vem a turbulência, vem a teoria do avião: primeiro a sua máscara, depois a de vocês, filhos.
Por mais longo que seja o voo, o aeroporto de ida e de chegada é sempre um só: os vossos corações. Porque é aí que residem todas as mães.
Mães, amem seus filhos!
Filhos, amem as suas mães!
Famílias, amem e reverenciem as suas mães!
E, se no dia a dia, ninguém parece ver, ouvir, ou aceitar o que você faz, queridas mães, não se zanguem por serem “invisíveis” ou se todo o esforço parecer em vão: “Ele está vendo”. Ao final do dia, recolha-se no seu altar, feche os seus olhos incansáveis de mãe, e diga apenas: gratidão!
Feliz Dia das Mães que tem uma família como essa! Nós temos"



segunda-feira, 4 de maio de 2015

O poder da cópia – breve ensaio sobre o aqui e o agora


Quando se tem um blog, há dois momentos de crise: quando você checa as estatísticas e constata que você teve duas “olhadelas” no dia de hoje; e quando já passa das 11 da noite e você não tem a menor disposição de sair para pescar internautas por aí. Então, fica o dilema: você precisa girar a roda, ou lançar a isca, mas tempo é a matéria-prima que mais lhe falta. Deixar para depois, nem sempre. Às vezes, quando não dá para dizer exatamente aquilo que se quer, se escreve exatamente aquilo que dá para escrever.
É como um amigo me disse, um daqueles que pulou 7 posições e conseguiu a vaga para consultor da Câmara com uma única redação. “Eu estava diante da prova, achava que não ia dar, vi que não ia dar, e então eu relaxei e decidi, para matar o tempo, ir escrevendo pontualmente algumas coisas que me vinham à cabeça sobre o tema proposto. Era entregar a prova vazia ou isso. Quando eu percebi, a redação estava pronta e eu tive a maior nota”. 



Bem, a história é verdadeira, mas nem sempre corriqueira. Mas a moral é:
1)    relaxa;
2)    caminhe com um passo de cada vez;
3)    organize as ideias, de novo, uma de cada vez;
4)    vá devagar e sempre, ou lentamente seguro;
5)    escreva com concisão sobre o que você sabe;
6)    abra e feche a sua redação
7)    então, está pronto.
Este é um esquema básico para dizer que o mais importante diante de uma folha em branco, é organizar as ideias e perguntar para você da maneira mais simples possível: o que eu quero dizer? Qual é a minha tese? E ela vai te conduzir como uma borboleta pelo jardim do éden das palavras certas, coesas e coerentes de uma redação bem estruturada.
A cada parágrafo, pergunte-se de novo: mas o que eu quero dizer aqui? E diga da maneira mais simples possível, de modo que o seu leitor exclame, no final da leitura: eu sei tudo sobre esse assunto!
Foi o que acabei de responder ao meu irmão, com quem passei o dia revisando um artigo sobre Regime Próprio de Previdência Social. O primeiro texto era hermético e vago como uma caixa preta. Você olha, olha, e ela não te diz nada. No último, respondi para ele: entendo tudo de previdência privada. Fez todo o sentido!
Mas o que isso tem a ver com o aqui e o agora? É que acabo de descobrir o autor do texto “O Poder do Aqui e Agora”e acho que ele ajuda em dois fatores essenciais para quem quer:
1)    escrever bem;
2)    escrever aqui e agora bem.
São eles: concentração, disciplina e uma sensação pura de contentamento. Ao fortalecer a sua narrativa, nunca se esqueça de fortalecer primeiro a determinação e coragem para seguir em frente. E viver o momento presente é a maior presente que temos, em qualquer momento de nossas vidas.
Isto já está escrito num monte de lugares. O difícil é praticar!