sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Contra evidências, há argumentos - redação para concurso


Análise, verdade, polêmica. O debate político e social e o senso comum que nos leva a um comportamento de avestruzes: simplesmente enfie a sua cabeça no buraco e deixe que tudo se resolva por um passe de mágica: o problema da debilidade moral, da crise de valores e a impunidade na sociedade brasileira.

O que este texto de Eliane Trindade na coluna Rede Social da Folha de São Paulo nos ensina, além de que precisamos deixar a hipocrisia de lado e trabalharmos com a necessidade de se fazer uma reforma mais profunda na sociedade brasileira, é que não se pode temer ou correr do debate.


É um belo exemplo de exposição de argumento e contra-argumento. Você ataca e defende, bate e protege, e dialoga com o seu examinador no sentido de dizer: "eu sei o que você está falando, mas eu também sei do que eu falando”... e o meu papo é muito mais profundo, ainda que toda essa profundidade possa levar décadas para se concretizar, quando o assunto é complexo como a redução da maioridade penal.



“Só que não se resolvem questões tão complexas quanto criminalidade e segurança pública numa canetada, baixando o cassetete e construindo mais prisões”, diz a jornalista.

Enumerar os vários argumentos é importante para fazer de uma redação - neste caso em formato jornalístico - uma peça irrefutável. Na verdade, sempre é possível argumentar o contrário, e é exatamente isso que o examinador espera de você, candidato atento: que você o desafie, e o coloque para pensar! Na sua redação, não corra da polêmica! Corra atrás dela, ou melhor, surfe sobre ela, com uma boa dose de razão, uma lista de argumentos, criatividade e um bom português!

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