Há várias
técnicas para construir o texto dissertativo. Uma delas é a estrutura que vamos
chamar de esqueleto. Rigorosamente, ninguém deveria iniciar o seu texto sem
esse roteiro pronto: liste, de maneira mais ou menos organizada, o que você
quer falar.
Vocé pode listar
por tópicos.
Ex: reforma
politica
1. definição;
2. prós e contras;
3. impacto;
4. conclusão.
Ou voce pode
listar como uma sequencia lógica do que vai dizer. Ex: reforma política
1. conceito;
2. relevância;
3. histórico;
4. principais pontos de debate;
5. quais os maiores óbices.
Você pode
colocar um argumento contra e um a favor e ir encadeando estes argumentos com
conectivos como: porém, entretanto, por outro lado… Por fim, caminha-se para
uma conclusão de maior cunho teórico e neutro, para não despertar nem
simpatia, nem antipatia no seu interlocutor. Ex: “por certo que este é um tema
de difícil inserção e enfrentamento”.
Na estrutura de
árvore, você tenta colocar em cada “galho”, ou parágrafo, argumentos que se
conectam. Enfrente cada um deles de uma vez, como se fossem blocos
independentes e, talvez, conflitantes.
Ex: reforma
política:
1. Galho 1 - distritão, cuja ramificação é o
fisiologismo, a personificação e a despartidarização da política.
2. Galho 2 - financiamento de campanha, cuja ramificação
é a corrupção, o caixa 2, as tentativas de controle e a elitização da política
com a mercantilização da política e a institucionalização do voto fisiológico
ou utilitário e não ideológico.
Esses são
exemplos rápidos sobre como você pode estruturar um texto. No próximo post
vamos falar sobre a hierarquia dos argumentos.
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