segunda-feira, 18 de abril de 2016

No meio do impeachment tinha um muro: atenção aos detalhes do concurso



"O mesmo caminhar lento e resoluto levou o paraense Antônio José Viana, 36, e o piauiense André dos Santos Gonçalves, 32, para as duas trincheiras da luta pró e contra o impeachment na Esplanada dos Ministérios em Brasília no início da tarde deste domingo, 17 de abril".

Crônica é tipo de narrativa que traz o olho particular, que transforma a vida em enredo, que sai do genérico para voltar até ele, passando pelo particular. Crônica é recontar uma história de uma maneira muito mais interessante, é quase um relato solitário, só seu, daquilo que todos vivem mas só você percebe! A crônica não é o estilo mais adequado, obviamente, para o texto dissertativo que se requer num concurso público, mas elementos de uma crônica caem bem em qualquer texto inteligente, de bom gosto e com bons argumentos.




Inspire-se neste texto "Dia de impeachment: crônica de Brasília", de Eliane Trindade, jornalista da Folha de São Paulo, para treinar o seu jeito de ver as coisas, criando um nova forma de contar a mesma história.

Entre o #foradilma e #nãovaitergolpe, há um mar de discussões a serem feitas!
Vai ter redação sim!

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Persistência, humildade, disciplina: inteligência não é tudo para passar no concurso



Há alguns meses  acompanho o que diz o José Wilson Granjeiro no sítio Congresso em Foco. Excelente sítio sobre política e conjuntura, o Congresso em Foco também aponta com maestria para outras áreas, oferecendo material precioso para quem quer se qualificar em todos os debates, para todas as rodas, galgando uma carreira de sucesso no trabalho e na vida.
No artigo Pílulas de Motivação, Granjeiro dá dicas e fundamentos para uma trajetória feliz no estudo.
Leia e aplique!

Dicas para um estudo sem sofrimento

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Dicas de Português por Jairo Luís Brod

Pílulas de Língua Portuguesa 85

Micropílulas
Por Jairo Luis Brod

  1. Mas, a maioria dos especialistas do idioma, os livros didáticos e os concursos públicos ainda não se renderam a esse nosso sotaque. 1.Mas, a maioria dos especialistas do idioma, os livros didáticos e os concursos públicos ainda não se renderam a esse nosso sotaque.
    A vírgula relacionada com a conjunção mas ocorre em três ocasiões bastante distintas. Duas delas antes da palavrinha e uma depois dessa. Destrinchemo-las (ou destrincemo-las):
    a) Cabe vírgula antes do mas — inserção encontrável na maioria dos textos técnicos, oficiais e literários e que conta com o aval da maioria dos especialistas da Língua — quando a partícula estiver no mesmo período com sentido de contradição ou de oposição ao contido na oração principal. Em tal caso, o mas é classificado como conjunção adversativa:
    Flávio tem um gosto musical eclético, mas não a ponto de apreciar qualquer mela-cueca.
    A advogada respondeu ao deputado que não era nem "petralha" nem "coxinha", mas sim que era "a favor do Brasil".
    Adora os cães, mas tem reservas aos gatos.
    Dona Jandira comprou um televisor de 46 polegadas, mas acha que a sua anterior — de 29 polegadas — tinha uma imagem mais nítida.
    b) A vírgula antes do mas será opcional quando esse, associado a também — mas também — tiver a ideia de adição, equivalendo, portanto, à conjunção aditiva "e": 
    Não só os mortais comuns, mas também o padre e o pastor tem lá seus pecados inconfessáveis. / Não só os mortais comuns mas também o padre e o pastor tem lá seus pecados inconfessáveis.
    Para Lígia, não só devemos ser cultos, mas também educados. / Para Lígia, não só devemos ser cultos mas também educados.
    Não só o perna de pau do centroavante foi alvo da revolta dos coléricos torcedores, mas também o técnico que o escalou para bater o fatídico pênalti. / Não só o perna de pau do centroavante foi alvo da revolta dos coléricos torcedores mas também o técnico que o escalou para bater o fatídico pênalti.
    Não só de água tratada vive o homem, mas também de água destilada, fermentada... / Não só de água tratada vive o homem mas também de água destilada, fermentada...
    c) Há um caso em que cabe o sinal de pontuação depois do mas: se houver palavra, frase ou expressão intercalada:
    Mas, conforme é facilmente verificável, a maioria dos especialistas do idioma,  os livros didáticos e os concursos públicos ainda não se renderam a esse nosso sotaque.
    O Corinthians e o Atlético Mineiro são candidatos ao título da Libertadores. Mas, é necessário que se diga, os times argentinos foram alertados desse favoritismo?
    A dirigente da instituição desceu do salto de forma inexplicável. Mas, segundo se apurou depois, a causa de seu destempero não tinha origem humana, mas dentária. 
    O que salvou a noite foi o pão com mortadela. Mas, infelizmente, com tanto penetra, nem todos puderam fazer as pazes com o estômago.
    2. Estamos na era do cyberespaço (saiberespaço), do dilúvio de informações que afoga tanto quem está dentro como quem está fora dessa arca digital do tamanho do mundo.
    As línguas contemporâneas constroem seus edifícios vocabulares, entre outros modos de aquisição, mediante empréstimos de idiomas estrangeiros. Essas apropriações provém das línguas inglesa (anglicismos), francesa (galicismos), latina (latinismos), grega (helenismos), italiana (italianismos), árabe (arabismos), alemã (germanismos), espanhola (espanholismos ou castelhanismos), etc.  As incorporações podem ocorrer de dois modos distintos:
    a) Assimilação integral — ortográfica e fonológica — do termo estrangeiro, dada sua generalização e aceitação consensual em variadas comunidades linguísticas: shopping center, marketing, site, cockpit, thriller,  hardware, software, input, output, pipeline, airbus, Realpolitik, Ostpolitik, offshore, performance, drive, blues, jazz, pin-up, remake, rock, joystick, upgrade, gigabyte, gospel, megabyte, pick-up, Internet, fondue, vintage, windsurf, zen, laser, reggae, factoring, delivery, fast-food, self-service, blog, design, iceberg, download, on-line, bullying, outdoor, coffee break, feedback, backup.
    b) Assimilação por aportuguesamento — abajur, eslaide, ciberespaço, menu, estande, ringue, quivi, nocaute, recorde, escâner, disquete, caratê, canelone, búnquer, golfe, vôlei, picles, cuscuz, ravióli, espaguete, boxe, bufê, champanha, chique, críquete, 
    hambúrguer, pingue-pongue, premiê, sutiã, tarô, uísque, xampu, basquete, currículo, fôlder, piquenique, balé, handebol, comércio eletrônico, pôster, clipe, quórum, portfólio, gêiser, conhaque, pôquer.
    Na oração da epígrafe que é o mote deste item, está escrito cyberespaço (com pronúncia e grafia que mescla elementos da língua inglesa e portuguesa). A forma contraria o padrão de empréstimo dos vocábulos estrangeiros, pois ou se mantém a forma original (cyberspace), ou se conforma esta ao jeito do nosso vernáculo (ciberespaço, com pronúncia regular: ciberespaço, e não saiberespaço). Da mesma família cibernética, já estão igualmente aportuguesados ciborgue (cyborg), cibernética (cybernetic) e o adjetivo cibernético.

terça-feira, 12 de abril de 2016

Frase do dia

"Coisas vazias fazem barulho, o repleto é sempre silencioso. O tolo é como um pote semicheio, o sábio como um lago profundo e tranquilo." 
Sutta Nipata 3.726